Seu maior inimigo não é o mundo. É a sua própria voz.
- thiagovbastos
- 19 de fev.
- 3 min de leitura

Você já percebeu como fala consigo mesmo? Já prestou atenção nas palavras que ecoam dentro da sua mente quando algo dá errado? Quando você falha, hesita ou se sente perdido? Se a sua própria voz fosse uma pessoa, você escolheria tê-la como amiga?
A verdade é que muitos de nós vivem sob o comando de um crítico interno impiedoso. Ele diz que você não é bom o suficiente, que sempre estraga tudo, que ninguém realmente se importa. Esse crítico é cruel, e o pior de tudo: ele fala com a sua voz. Então, você acredita.
A Origem do Crítico Interno: Um Ecossistema Psíquico
Na psicanálise, essa voz está profundamente ligada à formação do superego, a instância psíquica que absorve normas, exigências e proibições. Ele nasce das vozes externas que nos moldaram: pais, professores, figuras de autoridade. Com o tempo, essas vozes deixam de ser apenas externas e se tornam um discurso interno.
Se crescemos ouvindo críticas duras, nossa mente registra e replica esse padrão. "Você precisa ser perfeito." "Não pode falhar." "Você não é suficiente." Mas o que acontece quando acreditamos cegamente nisso? Vivemos sob um jugo invisível, incapazes de enxergar que essa voz não é uma verdade absoluta, mas um reflexo das experiências que tivemos.
O Eu Verdadeiro e a Ilusão do Eu Condicionado
A psicologia transpessoal nos lembra que não somos apenas o som dessas vozes. Há algo maior em nós, um Eu essencial que existe antes de qualquer condicionamento. Esse Eu é silenciado pelo ruído do crítico interno, mas nunca deixa de existir.
Você já sentiu uma intuição profunda, uma certeza serena que surge quando você se permite silenciar? Esse é o Eu autêntico falando. Ele não julga, não pressiona, não destrói. Ele acolhe. Ele é liberdade. Mas para acessá-lo, é preciso primeiro questionar quem tem ditado as regras dentro da sua mente.
O Peso da Escolha: Existir ou Sobreviver?
No humanismo-existencialismo, somos chamados a assumir a responsabilidade pela nossa própria existência. Isso significa que, por mais que tenhamos herdado crenças e padrões destrutivos, nós podemos escolher diferente. Podemos questionar essa voz e decidir que não queremos mais viver sob seu comando.
Mas escolher não é fácil. Significa abrir mão da segurança ilusória das certezas que sempre tivemos. O crítico interno pode ser cruel, mas é familiar. Silenciá-lo significa entrar num território novo, onde você pode, pela primeira vez, se escutar de verdade.
Como Começar a Mudar Essa Voz
Tome consciência dela. Comece a notar quando essa voz aparece. Quais são os gatilhos? Como ela fala com você?
Questione. Se outra pessoa dissesse essas coisas para você, você acreditaria sem questionar?
Experimente uma nova narrativa. Se essa voz fosse mais gentil, o que ela diria?
Busque apoio. Mudar padrões profundos exige acolhimento e direção. A terapia é um espaço seguro para isso.
O Convite para a Liberdade
Você tem escutado a voz errada por tempo demais. Mas o fato de estar aqui, lendo isso, já mostra que algo dentro de você quer mudar.
E a boa notícia? Essa mudança é possível.
Quando você decide olhar para dentro e transformar essa voz interna, você não se torna outra pessoa. Você finalmente se torna quem você realmente é.
Se isso ressoou com você, se você sente que está pronto para questionar essa narrativa e construir uma relação mais verdadeira consigo mesmo, eu estou aqui para ajudar.
A terapia é um processo de encontro consigo mesmo. E talvez esteja na hora de você se encontrar.
Vamos conversar?
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